Veja a seguir o relato da mãe Karen Fowler após o que parecia ser uma simples virose acabar tirando a vida de seu bebê
Em uma semana a vida dos pais australianos Ryan e Karen Fowler virou de cabeça para baixo.
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A filha mais velha do casal contraiu uma virose, ficou um pouco mal da barriga, mas logo se recuperou. Então, no dia seguinte o pequeno Rio também passou a apresentar sintomas de virose. “Mas ele ficou tão mal que nós o levamos para a emergência”, recorda-se Karen em entrevista ao portal Kidspot.
O pequeno foi avaliado e liberado após parar de vomitar. Porém, uma semana depois, o quadro do bebê piorou muito. “A pressão dele subiu muito, o coração começou a bater rápido demais”, recorda-se o pai Ryan em entrevista ao portal Kidspot.
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Ryan e Karen começaram a ver seu bebê ficar cada vez mais fraco e não havia nada que os médicos conseguissem fazer para parar isso. “O médico foi bem sincero conosco e disse que estava tentando fazer nosso bebê sobreviver naquela noite. Eu comecei a ligar para meus familiares e amigos dizendo: ‘Você consegue rezar? Porque eu não sei se meu bebê vai sobreviver’”, contou o pai Ryan.
Tudo aconteceu muito rápido. “Uma semana antes ele estava saudável e brincando e naquele momento nós estávamos dizendo adeus”, recorda-se Ryan.
As semanas seguintes foram cheias de diagnósticos incertos. O pequeno precisou passar por quatro cirurgias, incluindo as amputações de suas duas pernas. Até que finalmente, os médicos perceberam que o bebê estava com uma condição muito rara chamada vasculopatia arterial. Isto significa que as artérias de Rio estavam com dificuldades para mandar sangue para os principais órgãos em seu corpo. Esta condição geralmente ocorre em pessoas mais velhas e os médicos ficaram impressionados de vê-la no bebê.
Infelizmente, o caso de Rio era terminal. Não havia nada que pudesse curá-lo. Então, seus pais só podiam passar o máximo de tempo possível ao lado de seu bebê. E foi o que eles fizeram. Eles descobriram uma casa de repouso voltada apenas para crianças em estado terminal e foram passar seus últimos dias com o filho lá. “Passamos o natal com ele e nossa filha mais velha também pode ficar com o irmão, isto foi muito importante para nós. Infelizmente, nosso pequeno terminou sua batalha no dia 15 de janeiro”, afirmou Ryan ao portal Kidspot.
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