Sim, é possível dar à luz um bebê saudável após quimioterapia. Está aí o bebê para provar. Veja fotos emocionantes.
A gestação do quarto filho era para ser um período de grandes expectativas e alegria para Maria Crider, de 27 anos, moradora da Flórida, nos Estados Unidos. Mas, um diagnóstico deixou essa mulher sem chão e extremamente preocupada com o que o futuro lhe reservava, especialmente ao seu bebê.
Segundo matéria publicada no HuffPost, em outubro , às 11 semanas de gestação, Maria descobriu um câncer de mama. “Foi uma montanha-russa de emoções”, relembra. A partir do segundo trimestre de gestação, ela iniciou o tratamento. Foram 16 sessões de quimioterapia, 25 de radioterapia, precisou fazer uma cirurgia para remover uma das mamas (mastectomia unilateral) e outra para retirar as trompas de Falópio (Salpingectomia). E, por fim, passou por uma cesárea.
Um presente especial
Todos os anos, a fotógrafa Bonnie Hussey presenteia duas ou três mães com ensaios fotográficos. Ela ficou tocada pela história de Maria e imediatamente soube que deveria lhe dar esse presente.
Foi através de suas fotos que a história dessa mãe virou notícia depois de publicadas na Internet.
O dia do nascimento
Em 13 de abril deste ano, Maria deu à luz um menino saudável chamado Logan. Bonnie capturou imagens emocionantes do momento. Ela ficou impressionada com toda atenção e cuidado que a equipe médica teve com a mãe e o menino.
O parto também foi filmado e Maria pôde acompanhar tudo pelo monitor. “Foi muito legal, mas o melhor para mim foi vê-lo nascer e estar totalmente perfeito”, explicou a mãe ao HuffPost. “Foi a confirmação de que tudo o que os médicos me disseram era verdade e que ele estava perfeitamente saudável”, complementa.
Bonnie relatou o que presenciou: “Depois dos exames iniciais no recém-nascido, Maria segurou o bebê enquanto o médico finalizava a cesárea. E mesmo que a mãe e as enfermeiras soubessem que as chances de ela conseguir amamentar eram remotas, dadas as circunstâncias – tinha apenas um seio e ainda tinha passado por todo o tratamento e quimioterapia – as enfermeiras a encorajaram a tentar amamentar no pós-parto”.
Divulgação das fotos nas redes sociais
Quando Maria viu as imagens que Bonnie capturou, ela chorou: “Bonnie conseguiu capturar todas as emoções, desde o nervosismo e a excitação do pré-operatório, ao alívio, alegria e dor na sala de parto”.
Apesar de Bonnie não ter costume de divulgar as fotos de parto de suas clientes, ela sentiu-se inspirada a compartilhar as fotos de Maria. “Quando Maria se tornou minha cliente, meu instinto inicial foi o de protegê-la e não compartilhar nenhuma de suas fotos ou vídeo”, explica a profissional. Mas Maria lhe deu permissão para mostrar as imagens na web. “Ela me disse: ‘Compartilhar vai trazer conscientização, então pode compartilhar o que você quiser'”, conta Bonnie.
“Depois que ela disse isso, eu sabia que precisava compartilhar sua história e espero alcançar pelo menos uma mulher que esteja passando pela mesma experiência”, completa a fotógrafa.
Nos momentos mais difíceis, Maria encontrou conforto e incentivo em histórias de outras mulheres. Agora, sente que é a sua vez de servir de inspiração. “Espero que isso dê a elas coragem para conversar com seus médicos e buscarem o melhor caminho para elas e seus bebês. Quero assegurar que é possível passar por um tratamento desses durante a gravidez. Logan é a prova, e ele é apenas um das centenas de bebês nascidos depois da quimioterapia”, finaliza a mãe.